O modus operandi do grupo consistia em se passar por servidoras do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e oferecer cestas básicas aos idosos. No entanto, ao realizar a suposta entrega dos alimentos, as criminosas coletavam os dados pessoais das vítimas e tiravam fotografias de seus rostos.
Com as informações obtidas, as mulheres abriam contas bancárias em nome dos idosos para efetuar empréstimos e transferências ilegais de dinheiro para os comparsas do grupo. Até o momento, pelo menos 11 vítimas foram identificadas, a maioria delas idosos com idades entre 60 e 80 anos.
Os golpes foram aplicados entre os meses de setembro e dezembro de 2024, resultando em prejuízos que variavam de R$ 3 mil a R$ 50 mil por vítima. A investigação apontou a existência de seis integrantes no grupo criminoso, sendo as mulheres flagradas nas imagens as responsáveis pela execução das fraudes.
Os suspeitos foram indiciados por organização criminosa, com pena prevista de três a oito anos de prisão. Além disso, responderão por estelionato, com pena que pode chegar a 10 anos de reclusão devido ao envolvimento de vítimas idosas nos crimes.
Uma das integrantes do grupo ainda está foragida e não teve o mandado de prisão cumprido. A polícia segue em diligências para localizar a suspeita e dar continuidade às investigações. A operação demonstra o comprometimento das autoridades em coibir práticas criminosas que explorem a vulnerabilidade de pessoas idosas.
