Orbán: Vitória de Trump encerrará isolamento da Hungria e abrirá caminho para paz na Ucrânia



A recente vitória do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi recebida com otimismo pelo primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, que acredita que essa mudança política poderá encerrar o isolamento internacional que o país enfrenta. Durante uma entrevista à emissora TV2, Orbán declarou: “Com a vitória de Trump, o isolamento da Hungria acabou. Não estamos sozinhos, toda a América está conosco”. Este comentário reflete uma expectativa significativa em relação ao fortalecimento das relações entre a Hungria e os Estados Unidos, um ponto crucial para Orbán, considerando o clima político atual na Europa.

Além de prometer melhorar as relações bilaterais, Orbán também fez observações sobre o impacto que a nova administração dos EUA poderá ter no conflito em curso na Ucrânia, afirmando que um passo importante em direção a uma resolução pacífica já foi dado. O primeiro-ministro húngaro destacou que, sob a liderança de Trump, a reintrodução do acordo sobre dupla tributação entre os dois países está nos planos, além de assegurar que, em breve, a Europa deverá tomar decisões pertinentes à redução dos preços de energia.

Orbán ainda se aventurou a especular que, se Trump tivesse vencido as eleições de 2020, o conflito na Ucrânia poderia ter sido evitado, uma vez que acredita que o novo presidente teria assinado os acordos necessários para garantir a paz. Essa afirmação ressalta a crença de Orbán numa abordagem mais favorável por parte dos EUA, especialmente no que se refere à assistência militar e financeira à Ucrânia, um tema controverso na União Europeia (UE).

O premiê húngaro também mencionou a hesitação da UE em aprovar um empréstimo substancial à Ucrânia, sugerindo que a vitória de Trump poderia alterar o fluxo de financiamento e, consequentemente, a maneira como os europeus visualizam o envolvimento no conflito. Assim, nas palavras de Orbán, uma era de maior cooperação e entendimento entre a Hungria e os Estados Unidos se aproxima, o que poderá ter repercussões significativas nas dinâmicas políticas europeias.

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