Opositor de Maduro faz tour continental, mas deixa Brasil de fora e planeja tomar posse como presidente na Venezuela em janeiro



O líder da oposição venezuelana, Edmundo González, anunciou no último sábado (4/1) seus planos de ir a Caracas, capital da Venezuela, para se declarar presidente em 10 de janeiro. No entanto, González está enfrentando um mandado de prisão em seu país de origem, levantando dúvidas sobre como ele conseguirá evitar a detenção ao chegar ao território venezuelano.

A polícia venezuelana ofereceu uma recompensa de US$ 100 mil por informações que levem à localização de Edmundo González. O regime de Nicolás Maduro o acusa de uma série de crimes, incluindo cumplicidade em atos violentos contra a república e lavagem de dinheiro.

Em declaração à imprensa, González afirmou: “Minha intenção é ir à Venezuela simplesmente para assumir o mandato que o povo me deu quando me elegeu com 7 milhões de votos para servir como presidente”. O opositor de Maduro se encontrou com o presidente da Argentina, Javier Milei, em Buenos Aires, antes de seguir sua jornada pela América Latina.

Questionado sobre como pretende entrar na Venezuela sem ser preso, González não forneceu detalhes, afirmando que as circunstâncias atuais são muito complicadas. O líder da oposição está exilado na Espanha desde setembro de 2024, após contestar os resultados das eleições gerais em seu país.

Após seu encontro com Milei, González partiu para o Uruguai, onde se reuniu com o presidente Luis Lacalle Pou em Montevidéu. Ele também planeja visitar o Panamá e a República Dominicana durante sua viagem continental, mas deixou o Brasil de fora de sua turnê.

A situação de Edmundo González na Venezuela continua incerta, com a oposição enfrentando desafios significativos para sua atuação política dentro do país. Os próximos dias prometem ser decisivos para o desfecho dessa saga política na América Latina.

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