Em um áudio divulgado, o opositor de Maduro revelou ter passado por pressões, coações e ameaças para conseguir deixar Caracas, capital da Venezuela, e agradeceu as mensagens de solidariedade que tem recebido. Ele expressou sua confiança em que a luta pela liberdade e pela recuperação da democracia na Venezuela continuará em breve.
González desembarcou na Base Aérea de Torrejón de Ardoz, próxima à capital espanhola, Madri, em um avião da Força Aérea do país que o concedeu asilo. Nas últimas semanas em Caracas, ele teria se abrigado junto ao embaixador espanhol na Venezuela.
A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, declarou que Edmundo González assumirá a presidência constitucional e o cargo de Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Nacionais em 10 de janeiro de 2025. Em uma carta aos venezuelanos, Machado explicou que González deixou o país para preservar sua liberdade e integridade, buscando asilo na Espanha.
Ela ressaltou a importância da vida de González e denunciou as constantes ameaças e tentativas de coação que ele vinha sofrendo por parte do regime atual na Venezuela. A atitude de González em buscar refúgio em outro país mostra a gravidade da situação política e social no país sul-americano.