A investigação foi conduzida em parceria entre o Gaeco, liderado pela promotora de Justiça Martha Bueno, titular da 65ª Promotoria de Combate ao Tráfico de Entorpecentes, e a SSP/AL, com apoio da 2ª Companhia Independente de Polícia Militar. Os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.
O objetivo principal do trabalho investigativo foi desarticular uma organização criminosa que atuava no tráfico de drogas na capital alagoana, com foco nos bairros da Pescaria e Ipioca. Durante a operação, oito pessoas foram detidas, sendo oito em Pescaria e uma em Ipioca. Um adolescente também foi apreendido por estar portando uma arma de fogo. No total, duas armas, uma pistola .765 e outra .360, foram confiscadas.
A escolha do nome Terra Roxa para a operação foi estratégica, já que Ipioca tem origem na língua Tupi-Guarani e significa “Terra Roxa”. Esses bairros foram identificados como as principais áreas de atuação da organização criminosa no comércio ilegal de entorpecentes.
Para o cumprimento dos mandados judiciais, a Polícia Militar mobilizou recursos de diversas divisões, incluindo policiais da 2ª Companhia, da Companhia de Policiamento de Choque, do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) e do Batalhão de Polícia Rodoviário.
A operação Terra Roxa reforça o compromisso das autoridades em promover a segurança e o combate às atividades ilícitas que ameaçam a ordem pública e a integridade da população alagoana. A ação conjunta entre o MPAL, Gaeco e SSP/AL demonstra a eficiência da atuação integrada para combater o crime organizado e garantir a tranquilidade da sociedade.