Durante a operação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em diferentes municípios, como Dourados (MS), Rio Brilhante (MS), Naviraí (MS) e Marília (SP). Além disso, houve a determinação judicial de afastamento de um diretor de presídio e a imposição do uso de tornozeleira eletrônica para um dos investigados.
As investigações tiveram início em 2024, após informações indicarem que um policial penal estava facilitando a entrada de drogas e celulares no Presídio Estadual de Dourados (MS). Em julho do ano passado, o servidor foi preso em flagrante ao transportar cerca de 1,5 kg de entorpecentes para o interior da unidade prisional.
Durante as diligências, surgiram indícios da participação de policiais penais em um homicídio ocorrido dentro do presídio. Segundo as informações disponíveis, um detento, suposto integrante de uma organização criminosa, teria ordenado o crime.
A Polícia Federal continua com as investigações no intuito de aprofundar os fatos e identificar outros possíveis envolvidos neste esquema criminoso. A apuração dos crimes cometidos no estabelecimento prisional deve trazer à tona informações importantes sobre a atuação de facções criminosas dentro e fora dos presídios, assim como a possível corrupção de agentes públicos.
A sociedade aguarda por mais informações sobre o desenrolar da Operação Sátrapa e as eventuais prisões e condenações decorrentes deste trabalho investigativo. A luta contra o crime organizado no Mato Grosso do Sul segue firme, com as autoridades empenhadas em promover a justiça e a segurança da população.