Em entrevista à coluna Claudia Meireles, o porta-voz da família da vítima, o empresário João Chamarelli, declarou que Regina ficou surpresa e emocionada ao tomar conhecimento da operação que visava prender seu ex-motorista. De acordo com Chamarelli, Regina atribuiu o golpe financeiro e patrimonial sofrido a José Marcos, em conluio com advogados e ex-funcionários.
A juíza Lucia Mothé Glioche, da 4ª Vara Criminal, incluiu novos nomes na segunda fase da investigação, entre eles o advogado de José Marcos, Paulo Lins e Silva. Ela determinou medidas protetivas para garantir a integridade psicológica da vítima. Além disso, proibiu que José Marcos, o advogado e outras sete pessoas se aproximem de Regina.
A mansão de Regina, localizada na área nobre de São Conrado, estava sob posse de José Marcos, segundo a decisão da juíza. Ela ressaltou a necessidade da prisão preventiva de José Marcos, devido à gravidade das acusações, que incluem agressões à vítima e tentativa de feminicídio.
Em declaração por meio do empresário João Chamarelli, Regina detalhou o terror que viveu nas mãos do ex-motorista, destacando a crueldade e a ausência de empatia demonstradas por ele. Ela expressou confiança na Polícia Civil, Ministério Público e Poder Judiciário para que a justiça seja feita.
O advogado Paulo Lins e Silva, que representa José Marcos, foi questionado pela coluna sobre seu envolvimento no caso, mas até o momento não houve resposta. O desdobramento dessa operação e as acusações contra o ex-motorista continuam sendo investigados em segredo de Justiça.
O “Caso Chopin”, como ficou conhecido, envolvendo a socialite Regina Lemos Gonçalves, revela uma trama de cárcere privado, golpes financeiros e tentativa de feminicídio, impactando a vida de uma idosa de 88 anos e sua família. A súplica por justiça e o desenrolar dos fatos ainda são aguardados com expectativa.