A operação foi fruto de um longo e meticuloso processo investigativo, que durou cerca de 10 meses, período durante o qual a organização criminosa atuou não só em Alagoas, mas também em Sergipe e na Bahia. O impacto negativo das ações da quadrilha é considerável: estima-se que o prejuízo gerado às empresas de telefonia tenha alcançado a expressiva marca de R$ 2 milhões. Somente na capital alagoana, Maceió, três furtos contabilizaram um dano financeiro de aproximadamente R$ 750 mil.
A Operação Firewall não se restringiu apenas às prisões. As autoridades também cumpriram mandados de busca e apreensão em diversas localidades, incluindo Camaçari, Lauro de Freitas, Itabuna e diferentes pontos da capital baiana, Salvador. Esta ação integrada visou descortinar toda a rede criminosa e apreender quaisquer instrumentos ou documentos que pudessem implicar ainda mais os envolvidos.
A complexa operação foi comandada pela Seção de Crimes Cibernéticos da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco). O delegado Sidney Tenório exerceu um papel fundamental na coordenação das estratégias que resultaram no sucesso parcial da missão.
É relevante destacar o papel da 17ª Vara Criminal da Capital, que foi responsável pela expedição dos mandados de prisão e busca, demonstrando a importância da integração entre as forças policiais e o Poder Judiciário no combate ao crime organizado. A operação, que ainda busca capturar o membro foragido, sinaliza o compromisso das autoridades de Alagoas em não dar tréguas às atividades criminosas que afetam gravemente a infraestrutura de comunicação regional.