Segundo informações da OMS, diversos setores do hospital foram severamente danificados e destruídos durante a operação, incluindo departamentos cirúrgicos, de operações, laboratório, armazéns e unidades de ambulância. Com isso, aproximadamente 60 funcionários e 25 pacientes em estado crítico ficaram no hospital após a incursão, sendo que os pacientes em estado moderado a grave foram transferidos para o Hospital Indonesian, que também foi destruído dias antes.
O Ministério da Saúde palestino, sob controle do Hamas, confirmou os danos causados à unidade de saúde. No entanto, as Forças de Defesa de Israel alegaram que o hospital havia se tornado um esconderijo para organizações terroristas e que a operação militar seguiu informações de inteligência sobre a presença de terroristas no local.
A OMS expressou profunda preocupação com a segurança dos pacientes e funcionários dos hospitais atingidos, ressaltando que este não foi o primeiro ataque às instalações de saúde na região desde outubro de 2024. A organização pediu um cessar-fogo e destacou que tais hostilidades estão comprometendo os esforços para manter as instalações minimamente funcionais.
A situação na região norte de Gaza tem sido marcada por constantes operações militares israelenses, que têm impactado diretamente o acesso da população a serviços de saúde. A comunidade internacional tem se posicionado sobre a necessidade de proteção dos hospitais como espaços neutros em conflitos armados, garantindo o acesso à saúde para todos os cidadãos.