Os houthis, grupo que recebe apoio do Irã, já vinham promovendo uma série de ataques a navios mercantes ligados a Israel desde novembro de 2023. A motivação por trás desses ataques estaria relacionada à necessidade de garantir que a Faixa de Gaza receba os insumos necessários, como alimentos e medicamentos, através dos mares Árabe e Vermelho.
A situação causou preocupações entre as autoridades, pois a região em questão desempenha um papel fundamental no comércio global, especialmente no que diz respeito ao transporte de petróleo. Para evitar possíveis riscos de ataques, diversas empresas de navegação optaram por desviar suas rotas, contornando o continente africano, uma decisão que não apenas torna o processo mais lento, mas também mais custoso.
Desde o mês de dezembro do ano passado, os Estados Unidos e seus aliados têm realizado uma operação na região, incluindo bombardeios em território iemenita, com o intuito de dissuadir os houthis de continuarem os ataques a navios mercantes e garantir a liberdade de navegação. Apesar das pressões exercidas, os altos responsáveis de Ansar Allah afirmaram que não irão cessar as operações militares até que Israel interrompa a agressão contra a Faixa de Gaza.
Esses desdobramentos recentes na região do Mar Vermelho indicam uma tensão crescente e a necessidade de monitoramento constante das atividades militares no local. A situação permanece volátil e sujeita a mudanças bruscas, com potenciais repercussões a nível internacional.
