Ao todo, 60 investigados foram alvo da Operação Heisenberg, que contou com a participação de 280 policiais civis e resultou no cumprimento de 101 mandados de busca e apreensão, além de prisões. A partir de informações fornecidas por uma testemunha anônima, a polícia conseguiu identificar e prender os envolvidos nessa complexa operação de tráfico de drogas.
Os traficantes investigados eram de origens chinesa, nigeriana, mexicana e portuguesa, e controlavam a distribuição da metanfetamina em São Paulo. Mensagens encontradas no celular de um dos presos revelaram os detalhes das transações e o envolvimento de outros suspeitos, incluindo hotéis e motéis que estavam recebendo a droga para a prática do chamado “sexo químico”.
Entre os presos, destacou-se Pikang Dong, conhecido como “Rodízio”, cujo celular continha informações cruciais sobre a rede criminosa. Mensagens trocadas com outros traficantes, como Bruce e Guilhermo Fabian Ortiz, revelaram a complexidade da operação e o envolvimento de diferentes nacionalidades.
Além disso, a polícia identificou o líder nigeriano do esquema, Francis Philip, e o engenheiro químico mexicano Guilhermo Fabian Ortiz como peças-chave no fornecimento e distribuição da metanfetamina na capital paulista. A investigação revelou transações financeiras suspeitas entre os envolvidos e evidenciou a extensão e a sofisticação dessa rede de tráfico internacional.
A Operação Heisenberg representou um importante golpe no narcotráfico em São Paulo, demonstrando a eficácia das ações de combate ao crime organizado e reforçando o compromisso das autoridades em garantir a segurança da população. A prisão dos líderes e a desarticulação da rede de traficantes contribuíram significativamente para a redução do tráfico de metanfetamina na região.