Operação Geração Espontânea desmantela esquema de fraude em pensões do INSS e pode gerar economia de R$ 10,25 milhões.



A Polícia Federal deflagrou hoje a segunda fase da Operação Geração Espontânea, que tem como objetivo desmantelar um esquema de fraudes na concessão de pensões por morte do INSS. A investigação aponta para a criação de dependentes fictícios a partir de cadastros de segurados falecidos, tudo com a ajuda de um servidor do INSS. O modus operandi do grupo criminoso envolvia recrutar mulheres para se passarem como mães de crianças que sequer existiam, garantindo benefícios de forma ilegítima.

As crianças fictícias eram registradas com certidões de nascimento falsas, tornando-as dependentes de segurados já falecidos. Isso resultava na obtenção de pensões e créditos retroativos que eram repassados para a organização criminosa. Nesta fase da operação, a PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em União dos Palmares e Maceió, além de ter tomado uma medida cautelar diversa da prisão, todos expedidos pela 7ª Vara Federal de Alagoas.

Após investigações na fase inicial da operação, foram identificadas 119 pensões com indícios de irregularidades, das quais 75 foram cessadas para evitar prejuízos aos cofres públicos. O INSS está revisando todos os benefícios suspeitos, estimando um prejuízo de R$ 12,93 milhões causado pelas fraudes. Com a suspensão desses benefícios, a expectativa é que uma economia de aproximadamente R$ 10,25 milhões seja feita em pagamentos indevidos futuros.

Diante dessas revelações chocantes, fica claro o quanto a corrupção pode afetar diretamente o sistema previdenciário do país, prejudicando não apenas os cofres públicos, mas também aqueles que realmente necessitam desses benefícios para sua sobrevivência. A sociedade espera que a justiça seja feita e que os responsáveis por esses atos ilegais sejam devidamente punidos, trazendo assim um pouco mais de integridade ao sistema previdenciário brasileiro.

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