As equipes de segurança estaduais e interestaduais trabalharam em conjunto para cumprir os mandados em Alagoas, São Paulo, Goiás, Sergipe e Bahia. Até o momento, várias prisões já foram efetuadas, porém as diligências ainda estão em andamento para localizar outros envolvidos que são alvos da operação.
A investigação, que durou mais de um ano, foi conduzida pela Chefia de Inteligência Integrada da SSP e pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) da Polícia Civil de Alagoas, com o apoio do 11° Batalhão de Polícia Militar e de setores de inteligência dos estados envolvidos. O foco principal era desmontar uma organização criminosa atuante em diferentes cidades alagoanas, como Penedo, Piaçabuçu, Maceió e Arapiraca.
Durante as apurações, foi identificada a atuação de facções criminosas rivais, como o PCC e o CV. Um dos principais alvos da operação, Tubarão, líder do PCC, foi preso no final de janeiro. Tubarão estava foragido e possuía diversos mandados de prisão em aberto. A ação contou com a participação de diferentes órgãos, incluindo a DRACCO, o TIGRE, o BOPE, o Batalhão de ROTAM, entre outros.
O nome “Epílogo” foi escolhido para representar o fim das atividades criminosas do grupo desarticulado, simbolizando o encerramento de uma fase de ações ilícitas. A operação Epílogo é mais um passo importante das forças de segurança na luta contra o crime organizado e na busca por um estado mais seguro para a população.