De acordo com informações obtidas durante a reunião, o líder do Novo na Casa, Marcel Van Hattem (RS), foi quem trouxe à tona o tema da operação envolvendo o assessor do seu adversário político no Rio Grande do Sul. No entanto, os demais líderes presentes na reunião não deram continuidade ao assunto.
Segundo relatos do líder do PDT, Mário Heringer (MG), presente na reunião, a abordagem feita por Marcel Van Hattem não foi considerada como algo que demandava uma refutação imediata por parte dos demais líderes. Para alguns caciques da Câmara, a operação “EmendaFest” ainda não teve um impacto direto nos deputados, uma vez que até o momento apenas um assessor foi alvo das investigações.
Com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal cumpriu cerca de 11 mandados de busca e apreensão com o intuito de apurar o suposto desvio de emendas parlamentares destinadas ao Hospital Ana Nery. Entre os alvos estavam endereços ligados ao deputado Afonso Motta.
A operação ganhou destaque na mídia após a PF encontrar conversas entre o assessor de Motta e um intermediário de um hospital, evidenciando um possível esquema de pagamento de propina. Segundo a PF, as conversas indicam um direcionamento de emendas parlamentares para o hospital em questão, o que levantou suspeitas de irregularidades.
Em resumo, a operação “EmendaFest” ainda está em andamento e promete trazer à tona novas informações sobre o suposto desvio de recursos públicos destinados à saúde no Rio Grande do Sul. A investigação segue em curso e novos desdobramentos são aguardados nos próximos dias.
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