Durante a operação, foram cumpridos um total de seis mandados judiciais, sendo cinco deles em Alagoas e um em Pernambuco. A ação foi resultado de uma investigação que durou 10 meses, realizada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf). De acordo com as autoridades, a família atuava de forma especializada em esquemas de sonegação fiscal, tendo como base uma usina de açúcar.
O modus operandi utilizado por esse grupo criminoso é sofisticado e antigo, consistindo na apresentação de confissões de débito tributário para redução de multas, por meio de um auto de infração. Essa prática ilegal perdurava há décadas, o que torna o caso ainda mais grave e preocupante. O Gaesf afirmou que essa família é considerada a maior devedora de impostos em Alagoas, evidenciando a gravidade das fraudes fiscais cometidas por eles.
Diante dessas revelações chocantes, fica claro o impacto negativo que a sonegação fiscal pode ter na economia de um estado, prejudicando não apenas os cofres públicos, mas também a sociedade como um todo. O Ministério Público seguirá investigando e tomando as medidas cabíveis para garantir a punição dos responsáveis e a reparação dos danos causados por essa família envolvida em práticas ilegais. A luta contra a sonegação fiscal segue firme, visando a justiça e a transparência nas relações comerciais.