A operação, denominada “Operação Toronto”, foi meticulosamente planejada e contou com a colaboração de várias forças de segurança, incluindo a Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MPRJ, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, o 30º Batalhão da Polícia Militar, a 110ª Delegacia de Polícia, além de apoio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e do Departamento Penitenciário Nacional. Um total de 19 mandados de prisão, emitidos pela 2ª Vara Criminal de Teresópolis, foram cumpridos durante as ações.
Entre os indivíduos denunciados, destaca-se Carlos Eduardo Santos da Silva, que é apontado como uma das principais lideranças do Comando Vermelho no interior do estado. De acordo com informações coletadas pelas autoridades, o grupo atuava em diversas comunidades de Teresópolis — incluindo Paineiras, Fonte Santa e Quinta Lebrão — buscando expandir a influência da facção criminosa na região. A investigação revelou que esses indivíduos utilizavam táticas comuns em áreas dominadas por facções, como a intimidação de moradores e o uso de violência contra aqueles que se opunham a eles.
Após a operação, Carlos Eduardo, que já se encontra preso, será transferido para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) no Presídio de Segurança Máxima Bangu 1, em decorrência da gravidade dos crimes cometidos. A intensa mobilização das forças de segurança reflete o empenho das autoridades em desarticular as organizações criminosas que operam no estado, numa tentativa de restaurar a ordem e garantir a segurança das comunidades afetadas pela criminalidade. As investigações continuam, com o objetivo de identificar e prender outros possíveis envolvidos.