De acordo com as investigações da PC, jovens estudantes com idades entre 14 e 16 anos estavam utilizando os rostos de colegas de turma para sobrepor em imagens pornográficas que eram compartilhadas em grupos de WhatsApp. Os dispositivos apreendidos serão submetidos à análise da perícia técnica para identificar a rede de produção e distribuição dessas imagens.
A denominação “Deepfake” surge da junção das palavras “deep” (profundo) e “fake” (falso). Essa prática utiliza a tecnologia de aprendizado profundo para modificar rostos em imagens, criando uma máscara que pode ser controlada e manipulada. Os responsáveis pela operação são os delegados Daniel Mayer, diretor do DPJ1, e Sidney Tenório, titular da Delegacia de Crimes Cibernéticos, que estão coordenando mandados de busca e apreensão em diversos locais de Alagoas.
Mais informações sobre a operação serão divulgadas na Delegacia Geral da Polícia Civil, em Jacarecica, na manhã desta sexta-feira. A ação visa coibir a disseminação de conteúdo pornográfico envolvendo menores de idade e alertar a população sobre os riscos do uso indevido da tecnologia. A Polícia Civil continua atuando de forma incisiva no combate aos crimes cibernéticos e na proteção dos direitos dos cidadãos.