Segundo o secretário Diogo Teixeira, os principais alvos da operação eram reincidentes em violar as regras do semiaberto. O monitoramento através das tornozeleiras, ao invés de funcionar como uma medida de contenção, serviu como uma fachada para a perpetração de delitos. Os dados coletados pela inteligência penitenciária e policial foram cruciais para a formação do caso, que levou a 16ª Vara de Execuções Penais a emitir novos mandados de prisão, sendo os mesmos cumpridos em diferentes locais em Maceió e Marechal Deodoro.
Durante a operação, um 12º indivíduo foi capturado em um dos endereços alvo. Este homem não estava na lista inicial, mas estava foragido e possuía um mandado de prisão em aberto. Com a nova decisão judicial, todos os presos enfrentaram a regressão de pena, retornando ao regime fechado sob a custódia da Polícia Penal de Alagoas.
O secretário Teixeira destacou a importância dessa ação para o controle e disciplina do sistema prisional, afirmando que os criminosos que estavam em regime semiaberto foram efetivamente retirados de circulação e não teriam mais a possibilidade de cometer crimes. Ele enfatizou que a operação foi planejada com rigor, envolvendo uma colaboração integrada entre as diversas forças de segurança, e que não houve vazamento de informações antes das prisões.
Teixeira ainda apontou que esta é uma resposta grave ao Comando Vermelho e a outras facções que tentam atuar dentro do estado de Alagoas. A operação envolveu um conjunto significativo de aproximadamente 70 agentes das Polícias Militar, Civil e Penal, além de equipes especializadas, reforçando o compromisso das autoridades em combater a criminalidade organizada na região.
