Os diretores afastados são o presidente da PBio, Danilo Siqueira Campos, o diretor de Biodiesel, Denilson Ferreira, e o diretor administrativo e financeiro, Alexandre Dutra Gomes. A Petrobras, no entanto, nega que a substituição dos executivos tenha relação com a operação realizada na última terça-feira (24). Segundo a estatal, a troca de dirigentes já estava em andamento e três funcionários de carreira da Petrobras ocuparão os cargos deixados.
A Petrobras ressaltou que tanto ela quanto a PBio estão colaborando plenamente com as autoridades e reafirmaram o compromisso com a ética e a conformidade. A PBio, criada em 2008 para atuar no segmento de biocombustíveis e recentemente retirada da lista de privatizações do governo Bolsonaro, aumentou em 35% suas vendas de biodiesel em 2023 ao reativar a usina de Candeias, na Bahia.
Atualmente, a PBio opera duas usinas de biodiesel, uma em Candeias, com capacidade para até 304,3 mil metros cúbicos por ano, e outra em Montes Claros, Minas Gerais, com capacidade para 196,3 mil metros cúbicos. A terceira planta da empresa, localizada em Quixadá, no Ceará, está em hibernação e tem capacidade para produzir 109 mil metros cúbicos de biodiesel.
A Petrobras destacou seu compromisso com as melhores práticas de ética e conformidade, enquanto a investigação sobre a suposta fraude tributária segue em andamento. A empresa continua operando normalmente, mantendo seu foco na produção de biocombustíveis e no cumprimento de suas obrigações legais.
