Entre os detidos, pelo menos quatro estavam com cápsulas de drogas no estômago, indicando a forma como o grupo operava para burlar os controles de segurança. Além das prisões, as autoridades também apreenderam drogas, dinheiro em espécie e materiais utilizados para treinar as pessoas a engolir as cápsulas.
De acordo com informações da PF, os criminosos tinham funções distintas dentro da organização criminosa. Um africano foi apontado como o líder do grupo, responsável pelo fornecimento da droga e pelos recursos financeiros necessários para a operação. O restante dos envolvidos atuava em diferentes frentes, desde o recrutamento das “mulas” até a logística do transporte.
A estratégia do grupo criminoso para atrair as vítimas envolvia oferecer vantagens financeiras, passagens pagas e a promessa de conhecer outros países. Essa abordagem visava explorar a vulnerabilidade e a necessidade financeira de indivíduos que acabavam se tornando alvos fáceis para o recrutamento.
A ação da Polícia Federal no Aeroporto de Guarulhos representa mais um golpe no combate ao tráfico internacional de drogas e reforça a importância da atuação constante das forças de segurança para coibir esse tipo de crime. A investigação segue em andamento para identificar outros possíveis envolvidos e desmantelar completamente a organização criminosa.