Operação da Polícia Civil do DF desarticula grupo que se passava por funcionários de bancos para roubar clientes, causando prejuízos milionários.



Na manhã desta quarta-feira (12/2), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou uma operação que resultou na desarticulação de um grupo criminoso que se passava por funcionários de bancos para roubar dinheiro de clientes. A investigação, conduzida pela 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho 2), teve uma duração de 10 meses e revelou prejuízos milionários causados às vítimas.

Durante a operação, as autoridades cumpriram cinco mandados de prisão e nove de busca e apreensão em Mauá e Diadema, na Grande São Paulo. O grupo era composto por três mulheres e dois homens, que desempenhavam diferentes papéis no golpe, desde o primeiro contato com as vítimas até a movimentação dos valores roubados. Eles serão indiciados por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O modus operandi dos criminosos era ligar para as vítimas se passando por servidores de instituições bancárias, alegando que a conta havia sido invadida e que uma investigação interna apontava suspeitas contra funcionários do próprio banco. Para dar credibilidade à farsa, os golpistas forneciam um número 0800 para que a vítima retornasse a ligação. Durante a conversa, induziam os clientes a instalar, via WhatsApp, um suposto aplicativo de segurança, que na verdade era um vírus. Com isso, conseguiam obter dados bancários e realizar transferências fraudulentas.

As investigações indicam que o grupo criminoso se especializou em manipular vítimas vulneráveis, como idosos, que muitas vezes possuem maior dificuldade em identificar golpes digitais. Esse tipo de crime cibernético vem se tornando cada vez mais comum, exigindo um constante alerta por parte dos consumidores para não caírem em fraudes desse tipo. A ação da PCDF foi fundamental para desarticular essa organização criminosa e evitar que novas vítimas fossem prejudicadas.

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