Operação da Polícia Civil apura divulgação de imagens íntimas de jovem em Mato Grosso; quatro mandados cumpridos em investigação de constrangimento.

A Polícia Civil de Mato Grosso lançou, nesta quinta-feira, uma operação intensa para investigar a divulgação não autorizada de imagens íntimas de uma jovem de 21 anos. As investigações direcionaram a ação para o círculo próximo da vítima, incluindo o pai do noivo da jovem, dois amigos do casal e a esposa de um desses amigos. Os nomes dos indivíduos envolvidos não foram divulgados, mas suas suspeitas são graves e revelam a complexidade da situação.

Quatro mandados de busca e apreensão foram executados nas cidades de Nova Maringá e São José do Rio Claro. As ordens judiciais foram emitidas após um aprofundado trabalho investigativo conduzido pelo delegado Franklin Aves, que é responsável pela Delegacia de São José do Rio Claro, em colaboração com a Delegacia de Tapurah. A operação tem como foco não apenas a coleta de provas, mas também a proteção da vítima, que, segundo relatos, se encontra em estado de choque.

Os indivíduos investigados estão sendo responsabilizados por crimes sérios, incluindo constrangimento ilegal qualificado, invasão de domicílio, dano qualificado, exposição da intimidade da jovem e dano psicológico. A gravidade da situação foi evidenciada em um vídeo que circulou nas redes sociais, onde a jovem aparece visivelmente abalada durante um episódio em que o padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, é flagrado na casa paroquial com a mulher, trajando um baby-doll.

O principal objetivo desta operação é a apreensão de dispositivos eletrônicos que possam conter as imagens, como celulares, computadores e mídias digitais, fundamentais para a coleta de evidências que respaldem o inquérito policial. A Polícia Civil afirmou que as buscas se concentram especialmente nos autores da gravação e naqueles que compartilharam o vídeo nas redes sociais, refletindo a grande repercussão do caso em todo o estado.

A ação da Polícia Civil busca não apenas responsabilizar os envolvidos, mas também reafirmar o comprometimento da instituição com a proteção das vítimas de crimes de natureza sexual e a preservação da intimidade e dignidade dos cidadãos em situações vulneráveis.

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