Operação da PF prende general Braga Netto por obstrução à justiça em ação atípica de final de semana.



Neste último sábado, uma operação surpreendente chamou a atenção de todo o país. A Polícia Federal prendeu o general da reserva Braga Netto e realizou mandados de busca e apreensão nas residências de outros militares no Rio de Janeiro e em Brasília. A ação, que normalmente não acontece aos finais de semana, foi motivada pela autorização do ministro do STF Alexandre de Moraes, concedida na última quarta-feira.

A PF optou por cumprir os mandados apenas no sábado devido à ausência de um dos alvos, que estava em viagem. “A decisão saiu na quarta, mas um dos alvos estava viajando e, para evitar exposições desnecessárias, a PF optou pelo cumprimento logo após o retorno do alvo para a sua residência”, explicou uma fonte da corporação.

Braga Netto, ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro em 2022, foi detido em seu apartamento em Copacabana. Segundo a PF, o general foi preso por obstruir as investigações do inquérito do golpe. Por ser militar, mesmo na reserva, Braga Netto ficará sob custódia do Exército, que acompanhou a operação de prisão. Ele será detido no Comando Militar do Leste, no Rio, à disposição da Justiça.

É importante ressaltar que a prisão de Braga Netto guarda semelhanças com a dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, acusados de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. Os irmãos foram detidos pela PF no dia 24 de março, um domingo, em uma operação que também provocou grande repercussão.

Diante desses acontecimentos, é evidente a importância de manter a população informada sobre as investigações e desdobramentos desses casos. A atuação da Polícia Federal e do Poder Judiciário são fundamentais para a manutenção da ordem e justiça em nosso país. A sociedade aguarda por mais esclarecimentos e desdobramentos dessas operações que impactam diretamente a nossa nação.

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