De acordo com os investigadores, mais de 270 contas da Caixa foram identificadas como tendo valores retirados de forma indevida entre os anos de 2015 e 2017, através do uso de cartões clonados. O prejuízo inicialmente estimado é de cerca de R$ 620 mil. Além disso, foi identificado que os criminosos, após retirarem os valores dos caixas eletrônicos, utilizavam contas de terceiros, conhecidos como “laranjas”, para ocultar a origem dos recursos ilícitos, configurando também o crime de lavagem de capitais.
Durante a operação, duas pessoas foram apontadas como suspeitas de participar do esquema fraudulento. Uma delas, inclusive, já havia sido presa anteriormente por estelionato, além de envolvimento em tráfico de drogas e armas. Os suspeitos poderão responder pelos crimes de furto qualificado e lavagem de dinheiro, cujas penas podem somar até 18 anos de prisão.
Os agentes da PFAL ressaltaram a importância de combater crimes financeiros desse tipo, que prejudicam não apenas as instituições, mas também os cidadãos que têm suas contas bancárias comprometidas. As investigações continuam em andamento para identificar outros possíveis envolvidos no esquema. A população pode colaborar com informações através do disque-denúncia da Polícia Federal.
Essa operação reforça o compromisso das autoridades em combater a criminalidade e garantir segurança financeira para a população. A Polícia Federal seguirá atuando de forma incisiva no combate a esse tipo de crime, visando coibir práticas ilícitas que causam prejuízos à sociedade.