Operação conjunta entre Procon e Polícia Civil apreende 245 caixas de cigarros eletrônicos em Maceió, com foco em lojas ilegais.

Em uma operação conjunta entre o Procon Alagoas e a Polícia Civil, foi realizada uma fiscalização que resultou na apreensão de 245 caixas de cigarros eletrônicos em estabelecimentos comerciais da cidade de Maceió. A ação foi conduzida pela Seção de Capturas da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) no último dia 23.

Os alvos da operação eram lojas que estavam vendendo produtos como armas de gel, que, de acordo com a legislação, não podem ser comercializadas como brinquedos por serem passíveis de uso inadequado. Durante a inspeção, um estabelecimento localizado no centro da cidade foi flagrado vendendo ilegalmente cigarros eletrônicos, conhecidos como vapers ou pods. Além da variedade de modelos, a loja também divulgava os produtos em redes sociais, oferecendo preços acessíveis ao público.

Vale ressaltar que a comercialização, importação e propaganda de cigarros eletrônicos são proibidas no Brasil pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 46/2009 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mesmo com essa proibição, a venda clandestina desses dispositivos tem aumentado no país, motivada pela falsa crença de que são menos prejudiciais do que os cigarros tradicionais.

O diretor-presidente do Procon Alagoas, Daniel Sampaio, destacou a importância da fiscalização para coibir o comércio ilegal desses produtos. Ele ressaltou que os cigarros eletrônicos representam um grande risco à saúde da população e que a atuação do Procon continuará sendo firme para garantir o cumprimento da legislação.

Por fim, o Procon Alagoas reforçou a importância de denunciar a comercialização irregular de produtos proibidos e alertou os consumidores sobre os perigos do uso de cigarros eletrônicos. A população pode entrar em contato com o Procon através do número 151, WhatsApp (82) 98883-7586 ou agendar atendimento presencial no site agendamento.seplag.al.gov.br. A fiscalização e combate ao comércio ilegal de cigarros eletrônicos continuarão sendo prioridades das autoridades competentes.

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