De acordo com informações do MPAL, foram cumpridos 14 mandados judiciais de busca e apreensão, sendo 12 destinados a pessoas físicas e dois a pessoas jurídicas. Os principais alvos da operação incluíram um supermercado localizado na parte alta da cidade e uma residência na Ponta Verde.
A investigação apontou que a organização criminosa praticava fraudes estruturadas, utilizando falsificação de documentos e manipulação societária para obter vantagens ilícitas e enriquecer de forma indevida. Contadores, advogados, empresários, “testas de ferro” e “laranjas” estavam envolvidos no esquema criminoso.
Durante a operação, foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos, veículos e até uma arma de fogo, demonstrando a complexidade e gravidade dos crimes cometidos. Os investigados são suspeitos de organização criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documentos, fraudes societárias, entre outros crimes que ainda estão sob investigação.
A Operação Circuito Fechado recebeu este nome devido à estratégia utilizada pelos investigados, que consistia em encerrar formalmente empresas e abrir novas no mesmo local, mantendo assim um esquema fraudulento em funcionamento como se fosse um circuito fechado.
A ação contou com o apoio da Secretaria de Estado da Fazenda, Procuradoria-Geral do Estado, Secretaria de Segurança Pública, Polícias Civil e Militar e Perícia Oficial de Alagoas. O Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens segue atuando para garantir a reparação dos prejuízos aos cofres públicos e a responsabilização de todos os envolvidos.