Operação “Chama Segura” do MP de Alagoas combate venda ilegal de gás após explosão que resultou em três mortes em Maceió.



Na manhã de sexta-feira (29), o Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL) desencadeou a operação intitulada “Chama Segura”, com a finalidade de desmantelar redes de venda clandestina de gás liquefeito de petróleo (GLP) no bairro Benedito Bentes, em Maceió. A ação foi desencadeada após a divulgação de denúncias pelo Sindicato dos Revendedores de Gás de Alagoas (Sargas), que alertou para a operação de estabelecimentos sem a devida licença, apresentando sérios riscos de acidentes, como explosões e intoxicações.

Essa operação é especialmente significativa em decorrência de um trágico incidente recente: a explosão que resultou no desabamento de um apartamento no residencial Maceió I, vitimando três pessoas. Este evento alarmante ressaltou a urgência de uma abordagem rigorosa em relação à comercialização irregular de GLP na região.

Durante a operação “Chama Segura”, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, emitidos pela 12ª Vara Criminal. As ações culminaram na apreensão de vários botijões de gás, documentação fiscal e outros materiais pertinentes à estocagem e venda do produto. Em uma das revendas inspecionadas, os agentes descobriram 26 botijões e um extintor de incêndio que havia vencido em 2021. Surpreendentemente, um caminhão chegou ao local durante a operação, trazendo mais botijões e buscando os vazios previamente utilizados.

Todo o material confiscado será submetido a análise detalhada para apoiar as etapas subsequentes da investigação, que têm como objetivo identificar e responsabilizar os envolvidos nas atividades ilegais, assegurando que o comércio de GLP em Maceió se mantenha legal e seguro.

A operação foi realizada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, com a presença dos promotores de Justiça Denis Oliveira e Max Martins, além de contar com o suporte das Promotorias de Justiça Criminais. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPAL, sob a coordenação de Napoleão Franco, assim como as Polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros, também contribuíram para a operação, demonstrando um esforço conjunto no combate à venda clandestina de gás.

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