As investigações se estenderam além de Alagoas, alcançando também as regiões da Paraíba, Amapá, Rio de Janeiro e São Paulo. Conforme informações levantadas pela Receita Federal, as empresas localizadas em Alagoas estão no centro da rede investigativa, apresentando indícios de desempenhar um papel significativo na complexa cadeia logística e financeira das operações suspeitas. Os dados colhidos durante a operação sugerem a utilização de laranjas e a participação de grandes conglomerados empresariais, além de estruturas contratuais sofisticadas que teriam como finalidade encobrir a verdadeira natureza das transações.
Um aspecto alarmante relacionado às empresas investigadas é a discrepância entre as movimentações financeiras altíssimas registradas e a ausência de uma estrutura operacional adequada, assim como a falta de capacidade financeira que justificasse os volumes de importação declarados. Essa realidade levanta suspeitas acerca da existência de empresas de fachada, que estariam atuando como intermediárias fraudulentas, ocultando a identidade dos reais responsáveis pelas operações comerciais e pelos fluxos financeiros.
A operação busca não apenas desmantelar esses esquemas fraudulentos, mas também restabelecer a integridade das práticas comerciais, garantindo que o setor de combustíveis opere dentro das normas legais. Com a realização de diligências e a coleta de provas, a Receita Federal espera identificar e responsabilizar todos os envolvidos nas ações ilícitas, contribuindo assim para a transparência e o combate à corrupção no país. A continuidade desta investigação será fundamental para o fortalecimento das políticas de fiscalização e para a proteção da economia nacional.