Operação Argus: Gaesf e Gaeco realizam busca e apreensão em operação de combate à sonegação fiscal e lavagem de bens.

Na manhã desta terça-feira (11), o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf), e o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), realizaram uma operação conjunta que resultou no cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão. As autorizações foram expedidas pela 17ª Vara Criminal de Maceió e abrangeram diversos municípios paulistas, como Sorocaba, Leme, Hortolândia, Cerquilho, Santo André, Porto Feliz e São Roque.

A ação, denominada Operação Argus, é fruto de uma intensa investigação que se concentra nas atividades ilegais vinculadas aos setores químico e de plástico. Ao todo, foram investigadas 30 pessoas físicas e 42 jurídicas em diferentes unidades federativas do Brasil. A Orcrim desmantelada atuava com grande sofisticação em crimes societários e falsidades ideológicas, como a emissão de notas fiscais fictícias que totalizaram um montante superior a R$ 150 milhões em fraudes fiscais.

O Gaesf, juntamente com o Gaeco, buscou não apenas responsabilizar criminalmente os envolvidos, mas também combater a concorrência desleal no mercado, que prejudica empresas que operam dentro da legalidade. A operação contou com a participação de 117 agentes públicos, incluindo auditores-fiscais, delegados das Polícias Civis de Alagoas e São Paulo, procuradores de Estado, policiais civis e militares, promotores de Justiça, entre outros.

O enfrentamento à sonegação fiscal e à lavagem de bens atende às diretrizes estabelecidas pela legislação brasileira, que tipifica essas condutas como crimes. A Operação Argus representa o compromisso do MPAL em combater práticas ilícitas que comprometem a integridade do sistema econômico brasileiro. A continuidade dessas operações é fundamental para fortalecer o estado de direito e promover um ambiente econômico mais justo e transparente.

Por fim, vale ressaltar que a operação utilizou uma abordagem multidisciplinar, contando com a colaboração de diversos órgãos e instituições para reunir evidências robustas que sustentem as ações judiciais necessárias para o combate das fraudes perpetradas. A denominação da operação, “Argus”, faz referência ao gigante da mitologia grega que tinha muitos olhos e vigiava tudo.

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