Na terça-feira, 29 de julho, Trump anunciou uma brusca redução no prazo para que Rússia e Ucrânia alcancem um acordo de trégua, passando de 50 para apenas dez dias. A possibilidade de novas sanções contra a Rússia pode interromper os fluxos de petróleo provenientes desse país, o que, por sua vez, teria um impacto direto sobre os preços do petróleo em nível global.
A estratégia da OPEP+ inclui um aumento previsto na produção de 548 mil barris diários. Os produtores que atingirem os limites de suas cotas devem apresentar até 18 de agosto um plano de compensação. Esse aumento encerrará um corte de 2,2 milhões de barris que foi acordado por oito membros do cartel este ano. É importante ressaltar que essa medida será acompanhada de uma nova cota adicional que está sendo implementada de forma gradual, particularmente para os Emirados Árabes Unidos.
Desde julho, a OPEP+ tem promovido aumentos regulares na produção de petróleo. Já no início de agosto, a produção tinha alcançado 502 mil barris diários. De acordo com os acordos firmados, a recuperação dos cortes progressivamente implementados deverá se estender até 2026, com uma diminuição gradual de recortes voluntários atualmente estabelecidos.
Diante desse cenário, os membros da OPEP+ também se mostram preparados para ajustar rapidamente suas operações de extração de petróleo, caso a necessidade de estabilização do mercado se apresente. Essa flexibilidade é parte de um esforço mais amplo para evitar uma crise considerável no setor, à medida que os desafios internacionais enfrentados por muitas nações se intensificam.