O embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, afirmou que o documento representa um esforço contínuo e histórico de ambas as nações na busca pela paz e estabilidade na região. A resolução, que foi aprovada com o apoio de todos os 15 membros do Conselho, mantém o princípio de observação e monitoramento que foi estabelecido após o conflito árabe-israelense de Yom Kippur, em 1973. Desde então, a UNDOF tem atuado para garantir o cessar-fogo e a separação de forças entre Israel e Síria.
A vice-representante permanente dos EUA na ONU, Tammy Bruce, expressou gratidão à Rússia pela parceria na elaboração do texto, ressaltando que a colaboração entre os dois países é vital para enfrentar os desafios complexos presentes no Oriente Médio. Ambas as partes realizaram modificações na proposta original para torná-la mais direta e clara, assegurando a preservação dos princípios fundamentais decorrentes de decisões anteriores do Conselho sobre a UNDOF.
A operação da UNDOF é uma resposta direta a um período turbulento da história regional, onde acordos de paz se mostraram necessários para a reconcili ação entre as nações. Desde a sua criação, em 1974, essa força de paz tem desempenhado um papel crucial no monitoramento da situação e na manutenção da ordem, provendo uma camada de segurança em uma área frequentemente conflituosa.
A continuidade da presença da UNDOF é um indi cativo do compromisso da comunidade internacional em auxiliar na resolução de tensões e na promoção de um ambiente propício para a paz no Oriente Médio. O avanço nessa resolução simboliza não apenas uma vitória para a diplomacia, mas também a esperança de que acordos semelhantes possam ser alcançados em outras regiões afetadas por conflitos globais.
