Em seu discurso, Guterres enfatizou que a população da região está sobrecarregada com ciclos intermináveis de destruição e conflito. Ele reiterou que é crucial evitar uma nova onda de retaliações e que a diplomacia deve se firmar como a principal ferramenta para a resolução de disputas. O secretário-geral expressou sua preocupação com a crescente tensão entre Israel e Irã, especialmente com a interferência dos EUA, e pediu ações concretas para interromper os combates e reverter a situação de insegurança.
Rafael Grossi, diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), também se fez presente na reunião, alertando que o Tratado de Não Proliferação Nuclear, que há mais de cinquenta anos garante a segurança internacional, encontra-se ameaçado. Suas declarações ressaltam a gravidade da situação e a necessidade de um diálogo aberto para evitar consequências desastrosas.
Em resposta a esses eventos, Danny Danon, embaixador de Israel na ONU, manifestou sua gratidão ao governo dos Estados Unidos pelos bombardeios, afirmando que tais ações seriam essenciais para a proteção do “mundo livre”. Danon reconheceu que, apesar das críticas que poderia receber de outros representantes diplomáticos, questionou o silêncio que imperava quando o Irã iniciou seu programa de desenvolvimento de armas de destruição em massa.
A tensão no Oriente Médio, marcada por ações e reações, demonstra que o caminho para a paz é complexo e repleto de obstáculos, sendo vital que a comunidade internacional se una em prol da diplomacia e do diálogo, evitando que a situação se agrave ainda mais.