De acordo com a embaixada francesa na capital haitiana, os criminosos invadiram a penitenciária e possibilitaram a fuga de um número indeterminado de detentos. Diante dessa situação, a embaixada alertou a população a agir com cautela e evitar deslocamentos pela região.
Diante da gravidade da situação, o Sindicato da Polícia Nacional do Haiti emitiu um comunicado solicitando que policiais e militares com veículos, armas e munições se desloquem até a prisão para reforçar a segurança. Entre os fugitivos, estão informantes do jornal Gazette d’Haïti, “membros importantes de gangues muito poderosas”.
Além disso, a prisão nacional abrigava criminosos comuns, líderes de gangues e até mesmo os acusados pelo assassinato do presidente Jovenel Moïse em 2021. A instituição está localizada a poucos quarteirões do Palácio Nacional haitiano e, conforme informações do jornal Le Nouvelliste, os agressores estavam monitorando o local com o uso de drones desde quinta-feira.
A fuga em massa dos detentos levanta preocupações sobre a segurança pública no país, que já enfrenta uma série de desafios sociais e políticos. A situação vem sendo acompanhada de perto pelas autoridades locais e pela comunidade internacional, que buscam medidas emergenciais para conter a violência e restabelecer a ordem no Haiti.