Em resposta a essas preocupações, o Ibram se manifestou, assegurando à população local que não há registros de ataques de onças a humanos na região e que esses encontros são raros. O órgão enfatizou a importância de práticas preventivas para garantir a segurança tanto dos animais de estimação quanto da fauna local. Uma das abordagens adotadas foi a instalação de armadilhas fotográficas em áreas de preservação ambiental entre os núcleos rurais Córrego do Urubu e Olhos d’Água, onde foram observadas avistamentos de uma onça-parda adulta e suas filhotes.
O Ibram recomendou várias boas práticas para minimizar os riscos de encontros indesejados com os grandes felinos. Entre as dicas estão: manter os animais de criação em áreas seguras, utilizar cercas físicas ou elétricas, assegurar uma boa iluminação nas propriedades, e usar cães de guarda. O instituto ainda planeja um encontro com a comunidade para esclarecer dúvidas e discutir estratégias de convivência segura com a fauna local.
O ataque á égua não foi um incidente isolado; outros animais, como bezerros, também desapareceram da propriedade de Ozano, que afirmou nunca ter presenciado eventos desse tipo em seus dez anos morando na região. Sua vizinha, Manuela Freitas Velho, destacou que seu filho avistou três onças nas proximidades da chácara, aumentando a preocupação com galinhas, ovelhas e cachorros da propriedade.
Enquanto muitos moradores expressam preocupação, Ozano se mostrou calmo, afirmando que seguirá as orientações do Ibram para evitar mais perdas. As iniciativas do Instituto, que inclui monitoramento e educação da comunidade, são um passo importante para garantir não apenas a proteção dos animais domésticos, mas também para promover uma convivência harmoniosa entre humanos e a fauna nativa da região.