O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou a importância desse movimento, enfatizando que cerca de 15 mil indivíduos estão atualmente à espera de atendimento médico com urgência. Ele fez um apelo incisivo a nações do mundo todo, implorando que demonstrem solidariedade e prontifiquem-se a abrir rotas de evacuação para facilitar a assistência médica a quem necessita. A realidade enfrentada por muitos palestinos, que buscam cuidados e tratamento adequados, é crítica e tem sido exacerbada por conflitos prolongados que impactam severamente o sistema de saúde local.
Este desenvolvimento ocorre em um contexto delicado que se estabeleceu após a assinatura de uma declaração de cessar-fogo em 13 de outubro de 2023, pela qual líderes de várias nações se comprometeram a buscar soluções duradouras para o conflito. Entre os signatários estavam figuras influentes como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o presidente egípcio Abdel Fattah Sisi, o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. Essa declaração visava, entre outros objetivos, a libertação de reféns e a troca de prisioneiros, permitindo um aceno de esperança em meio ao caos.
Atualmente, o Hamas está devolvendo os corpos de reféns que morreram durante o período de conflito, e houve um compromisso de restituir outras vítimas, algo que também promete trazer alívio a muitas famílias afetadas. Contudo, enquanto medidas de paz são discutidas, a situação humanitária de Gaza continua a ser uma preocupação premente para a comunidade internacional. A necessidade de ação eficaz e solidária é imperativa, à medida que a saúde e a segurança de milhares dependem de políticas adequadas e cooperativas.
