As Forças de Defesa de Israel (FDI) reconheceram a realização do bombardeio e lamentaram as mortes dos jornalistas, afirmando em uma declaração que têm como objetivo minimizar os danos a civis. No entanto, as reações à ação militar foram contundentes, com Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, utilizando as redes sociais para solicitar um cessar-fogo imediato e criticar os incessantes ataques às estruturas de saúde. Em sua mensagem, ele ressaltou a precariedade da situação em Gaza, que já enfrenta uma crise humanitária, exacerbada pelo aumento das hostilidades.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, também se manifestou, denunciando os assassinatos de civis, incluindo profissionais de saúde e jornalistas, como um ato inaceitável. A ONU expressou preocupação com a segurança da população civil em Gaza, instando todas as partes a respeitarem os princípios do direito humanitário internacional.
Com esse ataque, o número total de mortes em Gaza desde o início do conflito em outubro de 2023 ultrapassou 62 mil, segundo dados de fontes árabes, refletindo uma situação desesperadora e alarmante. Nas primeiras horas do dia, outro jornalista, que não estava envolvido no ataque ao hospital, foi logo considerado mais uma vítima na intensificação dos conflitos em Khan Younis.
O que ocorreu em Gaza acende um alerta sobre a proteção de jornalistas em zonas de conflito, questionando a segurança dos profissionais que se arriscam para cobrir a realidade local em meio ao caos e à violência. A comunidade internacional deve ser despertada para essas graves dinâmicas, que não apenas comprometem a segurança dos jornalistas, mas também geram um impacto profundo na liberdade de expressão e na democracia.