OMS declara mpox emergência mundial de saúde em 2024, com Brasil registrando 1,5 mil casos; Reino Unido, Zâmbia e Zimbábue confirmam variante 1b.

O Brasil enfrenta um novo desafio na área da saúde, com a contabilização de 1.578 casos confirmados de mpox ao longo do ano de 2024. Além disso, o painel de monitoramento do Ministério da Saúde aponta a existência de 60 casos prováveis e 434 casos suspeitos da doença em território nacional.

A distribuição dos casos por faixa etária é bastante significativa, com a maior incidência entre pessoas de 30 a 39 anos, totalizando 751 casos. Os grupos de 18 a 29 anos e de 40 a 49 anos também apresentam números expressivos, com 496 e 275 casos, respectivamente. A predominância masculina nos casos confirmados chama a atenção, com 81% dos afetados, sendo que 70% relataram ter relações sexuais com homens.

Além disso, o recorte por raça e cor revela que os brancos representam 46% dos casos de mpox no Brasil, seguidos pelos pardos, com 29%, e pretos, com 11%. No que diz respeito à distribuição geográfica, a região Sudeste lidera com 1.269 casos, seguida pelo Nordeste (137), Centro-Oeste (97), Norte (712) e Sul (61). São Paulo e Rio de Janeiro despontam como os estados mais afetados, com 866 e 320 casos, respectivamente.

A situação tornou-se tão preocupante que a Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou uma reunião do comitê de emergência para discutir o cenário global da mpox. Em agosto, a doença foi declarada emergência em saúde pública de importância internacional.

A OMS divulgou dados alarmantes, com 109.699 casos confirmados em todo o mundo até setembro de 2024, resultando em 236 mortes. A África é o continente mais afetado, com 11.148 casos confirmados. A nova variante 1b também tem preocupado as autoridades, com casos confirmados no Reino Unido, Zâmbia e Zimbábue, além da detecção da transmissão local fora da África, no Reino Unido.

Diante desse cenário desafiador, é fundamental que as autoridades de saúde adotem medidas eficazes para conter a propagação da doença e garantir a segurança e bem-estar da população. A conscientização da população, a promoção de campanhas de prevenção e o reforço dos serviços de saúde são essenciais para enfrentar essa crise de saúde pública.

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