De acordo com a apuração policial, o suspeito, cujo nome não foi divulgado, teve sua prisão decretada pela Justiça de São Paulo. Imagens das câmeras de segurança do aeroporto foram cruciais para identificar o indivíduo e seu envolvimento no caso. Gritzbach, que era alvo de uma das maiores facções criminosas do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC), foi vítima de 29 tiros de fuzil assim que chegou ao aeroporto proveniente de uma viagem ao Nordeste, onde estava acompanhado de sua namorada e seguranças particulares.
A presença do olheiro, que acionou um alarme sonoro no carro dos assassinos quando Gritzbach chegou, contribuiu para a eficácia do crime. Os executores conseguiram fugir do local logo após o assassinato, deixando para trás um Volkswagen Gol preto que foi posteriormente localizado pela polícia. O veículo ajudou as autoridades a identificarem o sistema usado para alertar sobre a chegada do alvo.
Até o momento, nenhum dos assassinos foi identificado ou preso. A investigação também revelou que pelo menos 13 policiais estão sendo investigados, incluindo militares que faziam a escolta de Gritzbach e policiais civis denunciados por corrupção. Além disso, membros do PCC, um agente penitenciário e uma pessoa que devia dinheiro à vítima estão entre os suspeitos do crime.
A morte de Gritzbach trouxe à tona detalhes de sua delação premiada com o Ministério Público de São Paulo, incluindo acusações contra policiais civis e revelações sobre sua relação com a facção criminosa. A investigação continua em andamento, visando esclarecer todos os detalhes e responsabilizar os envolvidos no assassinato do empresário.