De acordo com relatórios divulgados pelo Ministério da Saúde, diversas mortes foram resultado de um ataque realizado por veículos blindados, com quinze pessoas também ficando feridas. Testemunhas relataram que o exército de Israel cercou um hospital público e uma clínica enquanto revistava ambulâncias na região. O Ministério da Saúde confirmou a morte de um médico de 25 anos em Qabatiya, perto de Jenin, além de outra vítima em Al Bireh, próximo a Ramallah, onde fica a sede da Autoridade Palestina, e um terceiro em Nablus.
Segundo o exército israelense, a operação realizada no campo de refugiados de Jenin resultou na prisão do responsável por um ataque que deixou dois israelenses mortos em agosto. No entanto, a ação militar também resultou em uma escalada da violência na região, com centenas de pessoas ocupando as ruas em funeral para cinco dos mortos em Jenin.
A escalada da violência na região não se limita apenas à Cisjordânia. O conflito também se estende à Faixa de Gaza, onde o grupo Hamas, que governa a região, realizou um ataque sangrento em 7 de outubro, resultando na morte de 1.200 israelenses, a maioria civis. Em retaliação, Israel bombardeia diariamente o enclave palestino, resultando na morte de quase 15 mil pessoas, incluindo 6.150 crianças, de acordo com dados do governo do Hamas.
Além disso, a violência também cresceu na Cisjordânia, onde o exército israelense matou quase 230 palestinos desde o início dos confrontos em outubro. A situação continua gerando preocupações humanitárias e diplomáticas, enquanto o conflito entre israelenses e palestinos mostra poucos sinais de desaceleração.