Segundo Jaqueline Maria da Silva, CEO da startup RV Saúde, a realidade virtual tem o potencial de estimular as funções cognitivas dos pacientes, como visão e audição, enquanto estão na máquina de ressonância. Isso pode proporcionar uma sensação de segurança e conforto, contribuindo para a satisfação do paciente.
Antes de implementar a tecnologia, o setor passou por uma avaliação da equipe de psicologia hospitalar. A coordenadora do Serviço de Psicologia, Thaysa Alencar, explicou que foi realizado um processo de análise e observação dos benefícios do uso dos óculos de realidade virtual em pacientes ansiosos ou claustrofóbicos.
Os óculos de realidade virtual são disponibilizados aos pacientes pouco antes do exame, na sala de espera. A enfermeira Bruna Nagle ressaltou que a tecnologia permite que o paciente relaxe e se familiarize com o ambiente do exame, reduzindo a tensão e o medo.
Porém, é importante ressaltar que a realidade virtual não é recomendada para pacientes agitados, com rebaixamento do nível de consciência ou outros fatores que possam comprometer a utilização dos óculos.
Com essa iniciativa inovadora, a Santa Casa de Maceió busca proporcionar um ambiente mais acolhedor e confortável para seus pacientes durante o procedimento de ressonância magnética, reforçando o compromisso com o bem-estar e a qualidade do atendimento prestado.