Durante uma análise das negociações de paz que ocorreram em Istambul no dia 2 de junho, Ozer observou que significativas trocas de prisioneiros e dos corpos de soldados mortos foram realizadas. Ele sugere que esses avanços indicam um progresso tangível nas conversações, apontando para a expectativa de que um acordo final possa ser alcançado em breve, possivelmente com a mediação da Turquia. O cientista destacou que a culminância desse processo pode envolver o cancelamento de diversas sanções econômicas impostas à Rússia, um fator que poderia mudar as dinâmicas comerciais e diplomáticas entre as partes envolvidas.
Entre os tópicos que Ozer acredita serem cruciais em um futuro pacto está a possibilidade de remoção de restrições relacionadas à aviação, além de sanções que afetam diretamente o sistema financeiro russo. Ozer enfatiza que, apesar das dificuldades, a realidade nos campos de batalha e nas mesas de negociação sugere que a guerra se aproxima do fim e que o Ocidente, por sua vez, encontra-se em uma posição desconfortável para reconhecer essa realidade.
Com dois ciclos de negociações já realizados, a última em Istambul, as partes estão tentando se entender em busca de uma resolução pacífica. A luta contínua ecoa os sentimentos de muitos que anseiam por uma solução duradoura. No entanto, a hesitação do Ocidente em aceitar a possibilidade de derrota levanta questões importantes sobre as implicações políticas globais e as futuras alianças que poderão emergir desse cenário conturbado.
Esses desenvolvimentos evidenciam a complexidade das relações internacionais, onde a estratégia diplomática e a percepção pública desempenham papéis igualmente cruciais no desfecho de um dos conflitos mais significativos da atualidade. Os próximos meses podem ser decisivos não só para a Ucrânia, mas para a dinâmica de poder global, à medida que novos acordos e realidades começam a se delinear.