O que chama a atenção é que a obra de “reforma e ampliação” do mercado está paralisada, sem previsão de retomada, mesmo com um investimento considerável de mais de R$ 4,4 milhões. A placa na entrada do mercado informava que o início da obra estava previsto para 12 de junho de 2023, com conclusão marcada para 12 de junho de 2024. No entanto, o prazo expirou e nada foi feito até o momento.
A população questiona: quanto já foi gasto nessa obra? Quanto falta para a conclusão? E quando o mercado será realmente entregue à população? A responsabilidade recai tanto sobre a gestão anterior, do ex-prefeito Júlio Cezar, quanto sobre a atual prefeita Luísa Duarte, que ainda não se pronunciou oficialmente sobre a situação. A Secretaria Municipal de Infraestrutura também se mantém em silêncio diante do clamor dos envolvidos.
A empresa responsável pela obra, contratada sem licitação, não fornece explicações sobre a paralisação. O mercado, que deveria ser um local modernizado para garantir dignidade aos trabalhadores e usuários, agora se torna um símbolo do descaso com o dinheiro público.
A falta de transparência e de um cronograma atualizado aumenta a desconfiança da população. O valor exato previsto para a obra é de R$ 4.462.498,32, e os moradores de Palmeira dos Índios exigem uma prestação de contas detalhada. O Ministério Público e o Tribunal de Contas devem acompanhar de perto a execução dessa obra, fiscalizando os gastos e os motivos da paralisação.
O silêncio do poder público não pode prevalecer sobre o direito da população de saber o destino do dinheiro público e ver as promessas sendo cumpridas. É fundamental que haja transparência e comprometimento com a população de Palmeira dos Índios.