Objetos misteriosos no céu intrigam cientistas e desafiam a física conhecida, revela novo estudo no Chile.

Recentemente, objetos peculiares foram descobertos em uma região distante do céu, a cerca de 13.000 anos-luz de distância um do outro. Esses objetos não possuem relação entre si, porém despertaram grande interesse entre os astrônomos. A observação inicial desses objetos ocorreu em 2021, quando foram identificados nos dados coletados entre 2006 e 2011 pelo telescópio espacial japonês AKARI, como reportado pela Live Science.

No entanto, o mistério em torno desses objetos azuis-claros se aprofundou com novas observações feitas pelo telescópio ALMA no Chile. A possibilidade desses objetos serem densas nuvens de gás ou até mesmo um tipo de estrela nunca antes vista intrigou os cientistas. Sua aparência incomum, semelhante a gelo, e a distância em relação às regiões tradicionais de formação estelar desafiam a compreensão atual da física. Os resultados dessas observações foram publicados em 9 de janeiro no servidor de pré-impressão arXiv.

De acordo com os pesquisadores, os objetos apresentam características de absorção de gelo profundo e poeira, comuns em objetos estelares jovens ou estrelas de fundo. No entanto, sua localização fora das regiões conhecidas de formação estelar levanta a possibilidade de representarem um tipo de objeto gelado até então desconhecido.

Essas misteriosas esferas azuis estão localizadas a aproximadamente 30.330 e 43.700 anos-luz do nosso Sistema Solar, com cada uma delas possuindo até 10 vezes o tamanho do nosso próprio sistema planetário. Para aprofundar o estudo desses objetos, os pesquisadores planejam utilizar o sensível instrumento infravermelho do telescópio espacial James Webb.

Diante desse intrigante mistério cósmico, a comunidade científica aguarda ansiosamente por novas descobertas e avanços na compreensão desses objetos peculiares que desafiam as leis da física conhecida.

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