A OAB/AL ressaltou a seriedade dessa situação, sublinhando que as instituições de ensino devem servir como espaços de promoção da dignidade e respeito humano, onde qualquer forma de discriminação é inaceitável. Em um pronunciamento conjunto, a vice-presidente da OAB/AL, Natália França Von Sohsten, e a presidente da Comissão de Ensino Jurídico, Ingrid Cunha Dantas, destacaram que tais comportamentos não apenas desrespeitam a ética, mas também comprometem a missão de formar cidadãos conscientes e éticos na prática do Direito.
As representantes da OAB/AL enfatizaram que as condutas discriminatórias vão contra os valores fundamentais do Estado Democrático de Direito e reiteraram a importância da educação jurídica como um agente de transformação social. “Tais atitudes afrontam diretamente o caráter emancipatório da educação”, afirmaram, enfatizando a necessidade urgente de proteção e promoção dos direitos da população LGBTQIA+.
Por fim, a OAB reafirmou seu compromisso inabalável na defesa dos direitos humanos, anunciando que acompanhará de perto as investigações sobre o caso, buscando a identificação e responsabilização dos agressores. A entidade deixou claro que a homofobia é um crime e não será tolerada, reafirmando sua posição de não permitir que atos de preconceito permeiem o ambiente acadêmico ou qualquer outro espaço social.