Para justificar a negativa, Falcão argumentou que a defesa de Robinho tem plena possibilidade de anexar esses documentos ao processo por conta própria, não havendo necessidade de a solicitação ser atendida. O ministro Raul Araújo chegou a considerar pedir vistas do caso, o que causaria uma paralisação temporária do julgamento, porém acabou sendo convencido de que a discussão se limitava ao pedido específico da defesa do ex-jogador e não ao mérito do processo em si, optando assim por desistir da solicitação e seguir o parecer do relator.
Em relação à demora no andamento do caso, é importante lembrar que o processo já estava paralisado no tribunal desde o mês de abril. Na ocasião, o ministro João Otávio Noronha solicitou vistas para analisar melhor o caso e, posteriormente, foi pautado para ser discutido na sessão ocorrida há duas semanas. Entretanto, o relator não pôde comparecer alegando motivos particulares devidamente justificados à presidência do STJ, o que resultou no adiamento do julgamento.
Agora, o governo italiano solicitou ao sistema judiciário brasileiro que Robinho cumpra sua pena no Brasil e esse é justamente o ponto que será debatido no final do processo. Vale ressaltar que, anteriormente, os italianos pediram a extradição do ex-jogador, porém, de acordo com a legislação vigente, o país não extradita seus próprios cidadãos, o que impossibilitou esse desfecho.
Neste momento, o caso de Robinho tem gerado grande repercussão na mídia, principalmente pelo envolvimento de uma pessoa famosa no cenário esportivo. É importante ressaltar que o processo segue em andamento e ainda existem diversas questões a serem analisadas antes do desfecho final. É necessário aguardar as próximas etapas para que se possa obter uma conclusão sobre o futuro de Robinho e as consequências de suas ações.
