O que explica o silêncio?



A semana que passou não foi das melhores para o senador Rodrigo Cunha. Brigas internas entre os aliados que afastaram JHC de Davi Maia/Francisco Sales; mais uma pesquisa atestando sua forte queda nas intenções de voto e para completar a descoberta de um esquema milionário de corrupção em Rio Largo.

Seu aliado, o prefeito Gilberto Gonçalves quase foi preso pela Polícia Federal após ser apontado como líder de um esquema de desvio de cerca de R$ 10 milhões. E só não rolou grade porque o deputado Arthur Lira, o verdadeiro dono do UB, operou pesadamente para evitar a pulseira de prata no amigo. Mesmo assim as fotos entre os três amigos ganharam as redes sociais.

Foto: Divulgação.

E até agora? Silêncio. Nenhuma palavra pública de Rodrigo sobre os problemas ou a defesa de GG. Nenhuma declaração, nem que seja uma indireta para deixar algo no ar. Mais uma vez se esquivou em ser real. A posição desagradou seu grupo político e reforça o que os adversários sempre falam sobre Cunha: sua ausência em tomar posições e a capacidade em abandonar aliados.

O senador que também luta para apagar a imagem de ineficiente nos últimos 4 anos tem 60 dias para entender que governar é a arte de fazer escolhas, de tomar decisões, de resolver problemas. Não se governa dando uma de avestruz quando a situação aperta. Muito menos deixando os amigos aguardando uma palavra enquanto só ouvem o silêncio.

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