Diferente de outras modalidades esportivas que permitem a participação desses atletas sob bandeira neutra, a World Athletics não aceita a presença de russos e bielorrussos em suas competições. Sebastian Coe, que é ex-atleta, demonstrou preocupação com a situação dos atletas ucranianos que precisam enfrentar esse cenário.
Durante a coletiva, o presidente da World Athletics falou sobre medidas que a entidade tem tomado para ajudar os atletas ucranianos. Foi criado um fundo para que eles possam treinar fora do seu país, em locais como Turquia, Portugal e Itália. Além disso, equipamentos foram entregues no estádio para substituir os que foram destruídos.
Coe ressaltou que essa ação é apenas um modesto contributo diante de uma situação intolerável. Ele reiterou que não pretende mudar sua posição a curto prazo, demonstrando a rigidez da World Athletics em relação à exclusão de russos e bielorrussos.
Enquanto o Comitê Olímpico Internacional (COI) ainda não se pronunciou sobre a presença desses atletas nos Jogos Paris-2024, ele recomendou às federações internacionais que permitissem que atletas russos e bielorrussos competissem sob bandeira neutra, desde que cumprissem determinados requisitos. Porém, o atletismo se mantém firme em sua decisão de não aceitar a participação desses atletas.
O atletismo é considerado o “rei” dos esportes olímpicos e a posição inflexível da World Athletics mostra a importância dada à exclusão de russos e bielorrussos. Resta aguardar as decisões futuras do COI e das federações internacionais para saber se esses atletas poderão participar dos próximos Jogos Olímpicos.