O ministro das Relações Exteriores, Amorim, encontra-se com presidente cubano para debater melhorias nas relações entre os países.



O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, anunciou recentemente em uma publicação nas redes sociais que teve uma “reunião agradável” com Celso Amorim, assessor para assuntos internacionais do Palácio do Planalto. Díaz-Canel ressaltou que o Brasil está disposto a fortalecer as relações com Cuba, destacando a importância de avançar em setores prioritários que beneficiem ambos os países.

Essas declarações vêm depois de um período de esfriamento nas relações entre Brasil e Cuba durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro. No entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou Amorim a Havana com o objetivo de retomar o diálogo e fortalecer os laços comerciais e de investimentos entre os dois países. Essa reaproximação é baseada em pilares fundamentais como o diálogo político, o comércio e os investimentos mútuos.

Durante a reunião, que teve duração de aproximadamente uma hora, Amorim destacou que sua visita foi uma determinação direta do presidente Lula, demonstrando o interesse do Brasil em fortalecer as relações políticas com Cuba. Além disso, o assessor também se encontrou com o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, para discutir a agenda bilateral e explorar oportunidades de cooperação entre os dois países.

Vale ressaltar que Amorim é frequentemente designado para missões em nome do presidente, sendo um dos principais representantes do governo brasileiro em assuntos internacionais. Em março deste ano, ele visitou Caracas e se encontrou com o presidente venezuelano Nicolás Maduro, buscando uma reaproximação entre Brasil e Venezuela após anos de rompimento durante o governo Bolsonaro. Em abril, Amorim esteve em Moscou para se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, e em maio ele viajou até Kiev, onde se encontrou com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

A visita de Amorim a Cuba sinaliza um novo capítulo nas relações diplomáticas entre Brasil e Cuba. Ambos os países buscam explorar oportunidades de comércio e investimentos, fortalecendo os laços econômicos e políticos. A reaproximação também pode abrir caminho para futuras parcerias em áreas de interesse mútuo, como a saúde e a educação.

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