O IPCA-15 registrou uma deflação de 0,07% durante o mês de julho.



A prévia da inflação registrou uma deflação de 0,07% em julho, interrompendo uma sequência de nove meses de resultado positivo. Isso representa uma queda de 0,11 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,04%). O principal fator que influenciou esse resultado foi a diminuição nos preços da energia elétrica residencial, que apresentou uma queda de 3,45% devido à incorporação do Bônus de Itaipu nas faturas de julho.

Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (25).

No acumulado do ano, a inflação registra uma alta de 3,09%, e nos últimos 12 meses, o aumento é de 3,19%.

Além da energia elétrica residencial, a diminuição nos preços do botijão de gás (-2,10%) também contribuiu para a queda do grupo habitação (-0,94%), que foi um dos principais responsáveis pelo impacto geral do índice. Por outro lado, o preço da taxa de água de esgoto teve um aumento de 0,20%.

Segundo o IBGE, a deflação de alimentos no domicílio (-0,72%) foi um dos principais fatores que influenciaram a queda no grupo de Alimentação e Bebidas (-0,40%). Alguns alimentos que tiveram queda significativa de preços foram o feijão-carioca (-10,20%), o óleo de soja (-6,14%), o leite longa vida (-2,50%) e as carnes (-2,42%). Por outro lado, a batata-inglesa (10,25%) e o alho (3,74%) apresentaram aumento nos preços.

No setor de alimentação fora do domicílio, o lanche teve um aumento de 1,02% em julho em comparação a 0,34% em junho, enquanto a refeição desacelerou de 0,28% para 0,17%.

O grupo de Transportes teve um aumento de 0,63%, impulsionado pelo aumento nos preços da gasolina (2,99%), que teve o maior impacto positivo (0,14 p.p.) entre os itens pesquisados. O gás veicular também teve um aumento (0,06%), enquanto o óleo diesel (-3,48%) e o etanol (-0,70%) apresentaram deflação. No total, os combustíveis tiveram um aumento de 2,28% em julho.

Em relação aos transportes, as passagens aéreas tiveram um aumento de 4,70%, após já terem registrado uma alta de 10,70% em junho. Já no lado das quedas, destaca-se a diminuição nos preços de automóveis novos (-2,34%), automóveis usados (-1,05%) e ônibus urbanos (-0,72%).

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