O governo sergipano estuda implementar o atendimento a jovens em situação socioeducativa com vício em drogas através da Rede Acolhe.

Gestores da Fundação Renascer, de Sergipe, visitaram nesta quinta-feira (27), o Centro de Acolhimento de Maceió para conhecer o modelo de trabalho utilizado pela Rede Acolhe no atendimento a dependentes químicos em Alagoas. A visita teve como objetivo agregar experiências bem-sucedidas para a implantação de uma unidade socioeducativa exclusiva para atendimento a adolescentes dependentes químicos em Sergipe.

O diretor operacional da Fundação Renascer, Cleber Pinto, afirmou que a intenção é levar o exemplo do que está sendo feito em Alagoas, considerado referência para o Brasil, para o estado vizinho. A ideia é pegar as boas práticas adotadas em Alagoas para melhorar a qualidade do atendimento aos jovens vítimas de transtornos mentais causados pela dependência química.

O programa de tratamento de dependentes químicos do Estado de Alagoas dispõe de 33 comunidades terapêuticas acolhedoras que oferecem tratamento para homens, mulheres e adolescentes a partir dos 12 anos de idade. Os acolhidos recebem apoio profissional de uma equipe multidisciplinar formada por psicólogos, assistentes sociais e técnicos, que acompanham todo o processo de tratamento.

Para a superintendente de Políticas sobre Drogas da Seprev, Lideilma Alves, a visita dos gestores sergipanos é um reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelo Governo de Alagoas. Ela ressaltou que a Seprev se destaca como referência no processo de recuperação e resgate social de pessoas que lutam diariamente para vencer a dependência química. A superintendente se disse orgulhosa pelo fato de outros estados se inspirarem em Alagoas para implementar programas de excelência como a Rede Acolhe.

A iniciativa da Fundação Renascer em buscar informações sobre o trabalho realizado em Alagoas demonstra a importância do compartilhamento de experiências bem-sucedidas entre os estados, visando sempre a melhoria dos serviços prestados à população.

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